terça-feira, 29 de outubro de 2013

Pílula combinada e Pílula microprogestativa

A contracepção hormonal é um método reversível, sendo necessário acompanhamento médico. As pílulas hormonais não são todas iguais, diferem entre si na dosagem e nos derivados constituintes hormonais que as constituem.



Pílula combinada

É composta por dois tipos de hormonas, estrogénio e progesterona, semelhantes as que são produzidas habitualmente pelos ovários. São tomadas diariamente, a partir do primeiro dia da menstruação, interrompendo-se a toma durante os restantes dias do ciclo, de modo a ocorrer a menstruação.
A pílula combinada, também conhecida como pílula estroprogestativa, devido a sua concentração hormonal provoca uma retroação negativa no complexo hipotalámo-hipófise, inibindo em grande parte a libertação das  gonadoestimulinas, FSH e LH.
Estas gonadoestimulinas são responsáveis pela maturação dos folículos ováricos , visto que não se verifica a sua produção, os folículos não se vão desenvolver e posteriormente não ocorrerá a ovulação nem a formação do corpo amarelo.
No útero, devido a acção das hormonas, verifica-se um certo desenvolvimento do endométrio e ocorre ovulação, apesar de este não se apresentar apto para nidação. No colo do útero o muco cervical mantém-se espesso, impedindo a passagem dos espermatozóides.




Pílula microprogestativa

Também conhecida como minipílula, ao contrário da pílula combinada,  está isenta de estrogénios e é tomada diariamente sem qualquer interrupção. É composta por um sintético de progesterona, não bloqueando a ovulação, sendo por isso a sua eficácia menor do que as pílulas combinadas. Não se verificam alterações ao longo do ciclo.
Este tipo de pílulas é indicado para mulheres para as quais as pílulas que contêm estrogénios são contraindicadas e ainda mulhes que estejam a amamentas, pois não altera a quantidade nem a qualidade do leite.





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