terça-feira, 29 de outubro de 2013

Pílula do dia seguinte

Também conhecida como pílula de emergência, este tipo de contracepção é utilizado para prevenir a gravidez após relações sexuais desprotegidas ou em que haja falha do método contraceptivo utilizado. Deve ser usada apenas em situações de emergência.


A pílula do dia seguinte é composta por um derivado de progesterona  ou então de estrogénios e progesterona.  
Para que a concepção possa realmente ser evitada, esta pílula deve ser ingerida entre 12 e 72h após o contacto íntimo desprotegido. Dependendo do momento em que é tomado, pode impedir a ovulação, a fecundação ou a nidação do embrião.
Devido a sua elevadíssima concentração de hormonas, pode apresentar efeitos secundários graves ,não devendo por isso ser tomada regularmente.

Efeitos secundários:

-Náuseas ;
-Tensão mamária;
-Tonturas;
-Fadiga;
-Diarreia;
-Pequenas perdas de sangue.



Pílula combinada e Pílula microprogestativa

A contracepção hormonal é um método reversível, sendo necessário acompanhamento médico. As pílulas hormonais não são todas iguais, diferem entre si na dosagem e nos derivados constituintes hormonais que as constituem.



Pílula combinada

É composta por dois tipos de hormonas, estrogénio e progesterona, semelhantes as que são produzidas habitualmente pelos ovários. São tomadas diariamente, a partir do primeiro dia da menstruação, interrompendo-se a toma durante os restantes dias do ciclo, de modo a ocorrer a menstruação.
A pílula combinada, também conhecida como pílula estroprogestativa, devido a sua concentração hormonal provoca uma retroação negativa no complexo hipotalámo-hipófise, inibindo em grande parte a libertação das  gonadoestimulinas, FSH e LH.
Estas gonadoestimulinas são responsáveis pela maturação dos folículos ováricos , visto que não se verifica a sua produção, os folículos não se vão desenvolver e posteriormente não ocorrerá a ovulação nem a formação do corpo amarelo.
No útero, devido a acção das hormonas, verifica-se um certo desenvolvimento do endométrio e ocorre ovulação, apesar de este não se apresentar apto para nidação. No colo do útero o muco cervical mantém-se espesso, impedindo a passagem dos espermatozóides.




Pílula microprogestativa

Também conhecida como minipílula, ao contrário da pílula combinada,  está isenta de estrogénios e é tomada diariamente sem qualquer interrupção. É composta por um sintético de progesterona, não bloqueando a ovulação, sendo por isso a sua eficácia menor do que as pílulas combinadas. Não se verificam alterações ao longo do ciclo.
Este tipo de pílulas é indicado para mulheres para as quais as pílulas que contêm estrogénios são contraindicadas e ainda mulhes que estejam a amamentas, pois não altera a quantidade nem a qualidade do leite.





domingo, 27 de outubro de 2013

A Pílula

A pílula é um método contraceptivo muito eficaz, quando correctamente utilizado.
Cada comprimido (via oral) contém hormonas sintéticas semelhantes às que são produzidas pelos ovários: o estrogénio e a progesterona. Quando alguém toma a pílula. deixa de ter um período fértil, assim não poderá engravidar.

Existem diferentes tipos de pílula. Na maioria, os comprimidos tomam-se diariamente, durante 21 dias, seguidos de um período de 7 dias de pausa. Neste espaço de tempo, poderá ocorrer uma hemorragia - a chamada hemorragia de privação.

No final período de pausa, recomeça-se uma nova embalagem no 8º dia. A pílula deve ser tomada aproximadamente à mesma hora.

A eficácia contraceptiva mantém-se durante todos os dias do mês, quer seja durante a toma, quer durante o período de pausa.
Apesar da pílula ser extremamente eficaz, deve ter se em atenção situações em que existe a toma simultânea da pílula com outros medicamentos, e em caso de falhar na toma em mais de 24h.
A toma da pílula devera ser iniciada entre os 2 primeiros dias da menstruação para que o seu efeito seja imediato, caso contrario, o efeito contraceptivo só se verifica após 7 dias. A pílula também não protege contra doenças sexualmente transmissíveis  para isso e aconselhado o uso de preservativo.

Não existem grandes contra-indicações na toma da pílula  pode ser tomada por quase todas as mulheres férteis  com algumas excepções como a idade, maus hábitos como fumar, etc e/ou doença. Em todo o caso, há que relembrar que a pílula não deixa de ser um medicamento, e devera ser aconselhada por um profissional de saúde.

Como todos os métodos contraceptivos, tem as suas vantagens e desvantagens. 


Vantagens :

- Eficaz como método contraceptivo, transmite total tranquilidade ao casal na prática sexual. O risco de engravidar, quando é adequadamente utilizada, é cerca de 0,1%;
-Regula o ciclo menstrual da mulher, quando este é irregular;
- Reduz o risco de cancro nos ovários e no útero;
-Melhora significativamente a pele, reduzindo o acne, a oleosidade e a quantidade de pêlos;
-Reduz o fluxo menstrual, com isto reduz o risco de anemia provocada pela perda se sangue abundante durante a menstruação ;
-Não afecta a fertilidade;
-Etc.
Infelizmente a pílula não traz somente vantagens, também apresenta algumas desvantagens.

Desvantagens:

-Não previne as DST (doenças sexualmente transmissíveis), sendo então preciso o uso do preservativo em todas as relações sexuais;
-A sua eficácia pode diminuir posteriormente com a toma de alguns antibióticos;
-Algumas mulheres poderão aumentar ou diminuir significativamente o seu peso;
-Pode provocar alterações a nível humoral;
-Pode também provocar manchas na face da mulher;

-Etc.


Métodos Contraceptivos Não Naturais

Os métodos contraceptivos não naturais, ou seja, químicos, impedem a fecundação através do uso de objectos químicos ou cirurgia.
Os métodos contraceptivos químicos impedem a ovulação ou matam espermatozóides.



Na figura acima, podemos observar um exemplo de um método contraceptivo químico feminino.

Os métodos contraceptivos químicos têm como objectivo evitar o surgimento de uma gravidez, utilizando, para isso, dispositivos ou medicamentos constituídos por hormonas que vão actuar ao nível dos ovários e útero.

Existem vários tipos de métodos contraceptivos químicos como a pílula, a pílula do dia seguinte, injecções hormonais, espermicidas, implantes e adesivos. Vamos publicar as vantagens, desvantagens e o grau de eficácia de todos estes métodos e se possível vamos colocar também alguns vídeos e/ou imagens para explicar como usar e onde encontrar cada um deles.


sábado, 26 de outubro de 2013

A Contracepção

O nascimento de um filho deve ser um ato reflectido e desejado. Ter um filho implica a responsabilidade de lhe facultar um ambiente com condições favoráveis a um desenvolvimento físico e psíquico saudável. 
Uma gravidez não desejada pode, em certas condições trazer problemas de difícil resolução.
Cabe a cada casal definir o numero de filhos que deseja e o intervalo de tempo entre cada um deles, tendo em consideração a situação do casal, da família e da sociedade.


A contracepção é o conjunto de métodos utilizados para evitar a procriação. Actualmente, existem vários métodos contraceptivos que permitem aos casais planear o nascimento dos filhos. A utilização destes métodos implica uma tomada de consciência sobre a responsabilidade do casal no respeito mutuo e no respeito pela vida. Por isso, tanto o homem como a mulher têm responsabilidade na escolha dos métodos contraceptivos que irão aplicar. Um informação cuidada, sobre esses métodos, com conhecimento das vantagens e riscos de cada um deles, é essencial para a escolha do casal face à sua situação.
Há processos radicais para evitar a procriação, como a esterelização masculina e feminina, mas esses processos são, geralmente, irreversíveis.
Segundo a OMS, um método contraceptivo deve ser eficaz e reversível. Nos nossos dias, existe uma grande diversidade de métodos contraceptivos que impedem de uma maneira mais ou menos fiável uma gravidez não desejada, sem, no entanto, serem irreversíveis, ou seja, não impedem a transmissão da vida após a paragem da aplicação do método utilizado.