quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Bibliografia

Aqui estão as fontes em que nos baseamos para a construção do nosso blogue:

- Silva,Amparo; Santos,Maria; entre outros... "Terras,Universo De Vida", Porto Editora;
http://cssernancelhe.com.sapo.pt/index.htm , Centro de saúde de Sernancelhe ;
http://sexualidadejovens.do.sapo.pt/ , A Vida Sexual Na Adolescência;
http://farmaceutico.com.sapo.pt/ , Farmacêutico Laurentino Moreira ;
http://aeducacaosexual.blogspot.pt/ , A Educação Sexual;
http://www.min-saude.pt/portal , Portal da Saúde;
http://www.contracecao.pt/ , Contraceção.pt;
http://juventude.gov.pt/Paginas/default.aspx , Portal da Juventude.

domingo, 3 de novembro de 2013

Adesivos transdérmicos

O sistema transdérmico consiste num adesivo cutâneo capaz de libertar constantemente e de forma regular, durante 9 dias, de níveis estáveis de estrogénios e progesterona no sangue capazes de impedir a ovulação, espessar o muco cervical e reduzir a proliferação do endométrio, dificultando a entrada dos espermatozoides no canal cervical e reduzir as hipóteses de nidação no útero, tal como os outros contraceptivos hormonais.



Como usar?
    A maneira de usar é simples e fácil de lembrar, aplica-se um sistema por semana (7 dias), durante um período de 3 semanas, seguido de uma semana sem sistema (7 dias exatos). Para iniciar, colocar o 1º adesivo no 1º dia de fluxo menstrual. Esse dia da semana será sempre o dia da mudança (por exemplo sexta feira).

Vantagens
  • A mulher não tem que pensar todos os dias em contracepção, apenas tem que se lembrar de mudar uma vez por semana o adesivo;
  •  Ao contrário da pílula, as hormonas não necessitam de ser absorvidas pelo aparelho digestivo, permitindo que a eficácia deste método não seja posta em causa, em caso de vómitos ou diarreia;
  • O ciclo menstrual fica regular com as menstruações mais curtas e menos dolorosas;
  •  É um método reversível.
Desvantagens
  • Os seus efeitos secundários são similares aos observados com a toma da pílula combinada. Assim, as mulheres que têm contra-indicações para o uso da pílula, não podem utilizar este método contraceptivo;
  •  Não protege das Doenças Sexualmente Transmissíveis.



Injecções Hormonais

As injeções hormonais tratam-se de um método contraceptivo que consiste numa injeção intramuscular profunda de uma solução aquosa que contém acetato de medroprogesterona. Esta solução aquosa entra lentamente na corrente sanguínea e, à semelhança da pílula, previne a ovulação. Cada injeção tem um efeito até 3 meses.





As injeções hormonais inibem os ovários, impedindo assim a ovulação. Atua também sobre o muco cervical, tornando-o mais espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides.
Este método é muito eficaz, tendo um elevado nível de eficácia de 0,0 a 1,3 gravidezes por ano em cada 100 mulheres.

Vantagens:
  • Pode melhorar a qualidade do aleitamento;
  • Os riscos de desenvolver a Doença Inflamatória Pélvica, a gravidez ectópica ou o carcinoma do endométrio, são menores;
  • Reduz as perdas de sangue.

Desvantagens:
  • O método de contracepção hormonal injectável pode provocar irregularidades no ciclo menstrual;
  • O retorno aos níveis de fertilidade é mais lento;
  • Não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis.

Efeitos secundários:
  • Irregularidade no ciclo menstrual. Em situações raras, pode conduzir a hemorragias contínuas;
  • Pode causar em certas mulheres: dores de cabeça, perda de cabelo, aumento de peso.

Implantes

Um implante, é um método de contracepção de longa duração. É flexível, com quatro centímetros de comprimento, dois milimetros de espessura. O implante contraceptivo é colocado sob a pele, na parte interna do braço com recurso a anestesia local. Quer a sua aplicação ou remoção,deverá ser efectuada por um médico. O implante contraceptivo tem um período e eficiência de três anos. Após este período perde lentamente a sua eficácia, pelo que será necessário substituí-lo ou utilizar outro método. 








            
Como funciona?

O progestativo é libertado para o sangue da portadora, lentamente e de uma forma contínua durante 3 
anos e funciona de três modos: impedindo a ovulação (libertação do óvulo dos ovários); fazendo com 
que o muco do colo do útero se espesse, o que dificulta a passagem dos espermatozóides para o útero; 
e diminuindo a espessura do revestimento do útero, o que torna difícil que um óvulo fertilizado aí se 
fixe. 



Vantagens:
  • É um método prático e de longa duração.
  • Não interfere com a relação sexual. 
  • Não interfere com a amamentação.
  • Melhora as dores menstruais. 
  • Não diminui a massa óssea (osteoporose).

 Desvantagens:

  • Irregularidades da menstruação. Na maioria dos casos, há sangramento irregular, podendo haver aumento do fluxo menstrual ou ausência de menstruação. Estas alterações são mais comuns no primeiro ano e não têm consequências negativas na saúde da mulher. 
  • Em algumas mulheres pode ocorrer um ligeiro aumento de peso. 
  • Podem ocorrer algumas alterações da pele, dores de cabeça, enjoos, aumento da sensibilidade mamária e variações do humor (semelhantes às que ocorrem com outros métodos contraceptivos como a pílula).
  • Podem aparecer quistos benignos nos ovários, que geralmente não necessitam de tratamento.

Efeitos Secundários:

  • Pode ocorrer acne, cefaleias, aumento do peso e sensibilidade mamária. Raramente poderá ocorrer queda de cabelo, alterações do humor, alterações da líbido, dores abdominais e períodos menstruais dolorosos. No local de inserção, logo após a colocação, poderá ocorrer irritação, dor e comichão.
  • Verificou-se que em 14% das mulheres a usar implante ocorreu  acne. Contudo, em 59% das mulheres que já tinham acne este melhorou e em 10% piorou.
  • Verifica-se também efeitos secundários como cefaleias, náuseas, mastodinia (tensão mamária) e alterações de humor, mas que não estão directamente relacionadas com o contraceptivo uma vez que também ocorrem normalmente em mulheres que não usam contraceptivo.
  • O aumento do peso verificado em 6,4% das mulheres é semelhante ao observado com outros métodos não hormonais.
  • Verifica-se alterações do ciclo menstrual, podendo-se tornar irregular. Dependendo da mulher, poderá ocorrer pequenas variações, ou mesmo ficar sem o período, ou até tornar-se mais abundante e prolongado. As menstruações dolorosas melhoram em 88% das mulheres.
  • Não se verificam alterações da coagulação do sangue.
  • Raramente são observadas ligeiras subidas de tensão.

sábado, 2 de novembro de 2013

Espermicidas

Os espermicidas são substâncias capazes de matar os espermatozoides, impedindo assim que eles fertilizem o oócito II. Estes podem apresentar-se sob a forma de creme, gel, espuma ou comprimidos vaginais.




Como tem uma menor eficácia em relação aos outros métodos contraceptivos, esta pode ser melhorada e potenciada se utilizado com outro método conceptivo.

Vantagens:

-Fácil aplicação;
-Não necessita receita médica;
-É antisséptico, diminuindo os riscos de infeções causadas pelas DST's;
-Aumentam a lubrificação da vagina;
-Sem efeitos sistêmicos ou secundários graves.

Desvantagens:

-Não protege das DST's;
-Proteção por pouco tempo;
-Podem causar reações alérgicas ao homem e à mulher;
-O grau de eficácia do espermicida é baixo.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Pílula do dia seguinte

Também conhecida como pílula de emergência, este tipo de contracepção é utilizado para prevenir a gravidez após relações sexuais desprotegidas ou em que haja falha do método contraceptivo utilizado. Deve ser usada apenas em situações de emergência.


A pílula do dia seguinte é composta por um derivado de progesterona  ou então de estrogénios e progesterona.  
Para que a concepção possa realmente ser evitada, esta pílula deve ser ingerida entre 12 e 72h após o contacto íntimo desprotegido. Dependendo do momento em que é tomado, pode impedir a ovulação, a fecundação ou a nidação do embrião.
Devido a sua elevadíssima concentração de hormonas, pode apresentar efeitos secundários graves ,não devendo por isso ser tomada regularmente.

Efeitos secundários:

-Náuseas ;
-Tensão mamária;
-Tonturas;
-Fadiga;
-Diarreia;
-Pequenas perdas de sangue.



Pílula combinada e Pílula microprogestativa

A contracepção hormonal é um método reversível, sendo necessário acompanhamento médico. As pílulas hormonais não são todas iguais, diferem entre si na dosagem e nos derivados constituintes hormonais que as constituem.



Pílula combinada

É composta por dois tipos de hormonas, estrogénio e progesterona, semelhantes as que são produzidas habitualmente pelos ovários. São tomadas diariamente, a partir do primeiro dia da menstruação, interrompendo-se a toma durante os restantes dias do ciclo, de modo a ocorrer a menstruação.
A pílula combinada, também conhecida como pílula estroprogestativa, devido a sua concentração hormonal provoca uma retroação negativa no complexo hipotalámo-hipófise, inibindo em grande parte a libertação das  gonadoestimulinas, FSH e LH.
Estas gonadoestimulinas são responsáveis pela maturação dos folículos ováricos , visto que não se verifica a sua produção, os folículos não se vão desenvolver e posteriormente não ocorrerá a ovulação nem a formação do corpo amarelo.
No útero, devido a acção das hormonas, verifica-se um certo desenvolvimento do endométrio e ocorre ovulação, apesar de este não se apresentar apto para nidação. No colo do útero o muco cervical mantém-se espesso, impedindo a passagem dos espermatozóides.




Pílula microprogestativa

Também conhecida como minipílula, ao contrário da pílula combinada,  está isenta de estrogénios e é tomada diariamente sem qualquer interrupção. É composta por um sintético de progesterona, não bloqueando a ovulação, sendo por isso a sua eficácia menor do que as pílulas combinadas. Não se verificam alterações ao longo do ciclo.
Este tipo de pílulas é indicado para mulheres para as quais as pílulas que contêm estrogénios são contraindicadas e ainda mulhes que estejam a amamentas, pois não altera a quantidade nem a qualidade do leite.





domingo, 27 de outubro de 2013

A Pílula

A pílula é um método contraceptivo muito eficaz, quando correctamente utilizado.
Cada comprimido (via oral) contém hormonas sintéticas semelhantes às que são produzidas pelos ovários: o estrogénio e a progesterona. Quando alguém toma a pílula. deixa de ter um período fértil, assim não poderá engravidar.

Existem diferentes tipos de pílula. Na maioria, os comprimidos tomam-se diariamente, durante 21 dias, seguidos de um período de 7 dias de pausa. Neste espaço de tempo, poderá ocorrer uma hemorragia - a chamada hemorragia de privação.

No final período de pausa, recomeça-se uma nova embalagem no 8º dia. A pílula deve ser tomada aproximadamente à mesma hora.

A eficácia contraceptiva mantém-se durante todos os dias do mês, quer seja durante a toma, quer durante o período de pausa.
Apesar da pílula ser extremamente eficaz, deve ter se em atenção situações em que existe a toma simultânea da pílula com outros medicamentos, e em caso de falhar na toma em mais de 24h.
A toma da pílula devera ser iniciada entre os 2 primeiros dias da menstruação para que o seu efeito seja imediato, caso contrario, o efeito contraceptivo só se verifica após 7 dias. A pílula também não protege contra doenças sexualmente transmissíveis  para isso e aconselhado o uso de preservativo.

Não existem grandes contra-indicações na toma da pílula  pode ser tomada por quase todas as mulheres férteis  com algumas excepções como a idade, maus hábitos como fumar, etc e/ou doença. Em todo o caso, há que relembrar que a pílula não deixa de ser um medicamento, e devera ser aconselhada por um profissional de saúde.

Como todos os métodos contraceptivos, tem as suas vantagens e desvantagens. 


Vantagens :

- Eficaz como método contraceptivo, transmite total tranquilidade ao casal na prática sexual. O risco de engravidar, quando é adequadamente utilizada, é cerca de 0,1%;
-Regula o ciclo menstrual da mulher, quando este é irregular;
- Reduz o risco de cancro nos ovários e no útero;
-Melhora significativamente a pele, reduzindo o acne, a oleosidade e a quantidade de pêlos;
-Reduz o fluxo menstrual, com isto reduz o risco de anemia provocada pela perda se sangue abundante durante a menstruação ;
-Não afecta a fertilidade;
-Etc.
Infelizmente a pílula não traz somente vantagens, também apresenta algumas desvantagens.

Desvantagens:

-Não previne as DST (doenças sexualmente transmissíveis), sendo então preciso o uso do preservativo em todas as relações sexuais;
-A sua eficácia pode diminuir posteriormente com a toma de alguns antibióticos;
-Algumas mulheres poderão aumentar ou diminuir significativamente o seu peso;
-Pode provocar alterações a nível humoral;
-Pode também provocar manchas na face da mulher;

-Etc.


Métodos Contraceptivos Não Naturais

Os métodos contraceptivos não naturais, ou seja, químicos, impedem a fecundação através do uso de objectos químicos ou cirurgia.
Os métodos contraceptivos químicos impedem a ovulação ou matam espermatozóides.



Na figura acima, podemos observar um exemplo de um método contraceptivo químico feminino.

Os métodos contraceptivos químicos têm como objectivo evitar o surgimento de uma gravidez, utilizando, para isso, dispositivos ou medicamentos constituídos por hormonas que vão actuar ao nível dos ovários e útero.

Existem vários tipos de métodos contraceptivos químicos como a pílula, a pílula do dia seguinte, injecções hormonais, espermicidas, implantes e adesivos. Vamos publicar as vantagens, desvantagens e o grau de eficácia de todos estes métodos e se possível vamos colocar também alguns vídeos e/ou imagens para explicar como usar e onde encontrar cada um deles.